COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DE PINHÃO –CRESERV - PINHÃO
CNPJ - 04.831.810/0001-40  Pinhão - Paraná

 

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO SEMESTRE ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2021.
Em milhares de Reais

 


NOTA 01 CONTEXTO OPERACIONAL
A Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores Públicos de Pinhão – Creserv – Pinhão tem por objetivo básico atender aos servidores públicos municipais e estaduais, prestando diversos serviços que lhes seriam oferecidos pela rede bancária e demais instituições de crédito. A Creserv destaca-se também, pelos esforços empregados no intuito de propiciar aos seus associados os benefícios de uma instituição financeira mais amistosa e a custos módicos. Para isso, possibilita a abertura de crédito de maneira fácil e ágil, além de conceder aos seus cooperados o retorno das sobras auferidas ao final de cada exercício financeiro. E dessa forma contribui notoriamente ao desenvolvimento social dos mesmos.

Tem como Filosofia“Através da Qualidade dos Serviços Prestados e da Democracia Administrativa facilitar o acesso ao Crédito, contribuindo para melhoria da qualidade devida do associado e de sua família, tendo como princípios básicos à honestidade, credibilidade e segurança”.


NOTA 02 APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As Demonstrações Financeiras estão sendo apresentadas de acordo com a Legislação específica do Sistema Cooperativo, Lei 5.764/71,Lei 6.404/76 e alterações introduzidas pelas Leis 11.638/07 e 11.941/09, normas do CMN e CVM e ainda preceitos do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – (COSIF) instituído pelo Banco Central do Brasil. O início das atividades da Cooperativa como entidade financeira ocorreu em 25/02/2002 mediante autorização do Banco Central do Brasil.


NOTA 03 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

3.1 Apuração do Resultado
As receitas e despesas são apropriadas pelo regime de competência de exercícios.

3.2 
Operações Ativas e Passivas
As operações Ativas e Passivas com encargos pré e pós-fixados são registradas pelo valor principal com acréscimo dos respectivos encargos incorridos inclusive atualização monetária observada a periodicidade da capitalização contratual.

3.3 Provisões para Operações

 Foram constituídas com base nos parâmetros da Resolução CMN nº 2.682/1999 e 2.697/2000, levando-se em consideração os riscos das operações com base em critérios constantes e verificáveis, amparadas por informações internas e externas, contemplando os aspectos determinados nas referidas resoluções.

3.4 Investimentos
Através da “Ata nº 02/2020 A Assembleia Geral Extraordinária da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores Públicos de Pinhão- CRESERV- PINHÃO, Inscrita no CNPJ sob o nº04.831.810/0001-40, NIRE 414.000.146-90, realizada em 23 de dezembro de 2020”, a Creserv – Pinhão desfiliou-se da COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO RURAL COM INTERAÇÃO SOLIDÁRIA – CENTRAL CRESOL BASER, inscrita no CNPJ sob o nº 01.401.771/0001-53. Dessa forma a devolução do capital social no valor de R$ 600,00.

3.5 Imobilizado
Demonstrado pelo custo de aquisição, sendo que as depreciações são calculadas pelo método linear com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:

DESCRIÇÃO TAXA DEPRECIAÇÃO 31/12/2021
31/12/2020
Instalações  10% aa 19 19
Móveis e Equipamentos 10% aa 163 161
Benfeitoria em Imóveis de
Terceiros
4% aa 49 37
SUB TOTAL   231 237
(-)DEPRECIAÇÃO ACUMULADA   -161 -155
SUB TOTAL   70 62

 

3.5 Classificação de Itens Circulantes e Não Circulantes
No balanço patrimonial, ativos e obrigações vincendas ou com expectativa de realização dentro dos próximos 12 meses são classificados como itens circulantes e aqueles com vencimento ou com expectativa de realização superior a 12 meses são classificados como itens não circulantes.

3.6 Julgamento e Uso de Estimativas Contábeis
A preparação de demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a administração da Cooperativa se baseie em estimativas para o registro de certas transações que afetam os ativos e passivos, receitas e despesas, bem como a divulgação de informações sobre dados das suas demonstrações contábeis. Os resultados finais dessas transações e informações, quando de sua efetiva realização em períodos subseqüentes, podem diferir dessas estimativas.

 
NOTA 04 APLICAÇÕES DE DEPÓSITOS EM POUPANÇA
 

Refere-se excedentes operacionais que Cooperativa mantém em aplicações conservadoras em Poupança, resgatáveis a qualquer momento, cujos rendimentos são apropriados ao resultado do exercício pelo regime de competência.

NOTA 05 OPERAÇÕES DE CRÉDITO

As operações de crédito estão classificadas com base nos riscos apresentados, respaldados por informações internas e externas em relação aos devedores e suas garantias. Levando em conta, ainda, a renda e outras informações cadastrais do devedor, bem como, a utilização da consignação das operações de crédito à folha de pagamento dos devedores, conforme práticas preconizadas nas Resoluções 2.682/1999 e 2.697/2000 do CMN.

5.1 Composição da carteira de Operações de Crédito:

A carteira de Empréstimos está assim composta:

  Até 360 dias Após360 dias TOTAL
Os empréstimos parcelados  3.412 9.570 12.982
O uso de limite cheque especial  126   126
O uso de Adiantamento a Depositantes 19   19
Provisões para Devedores Duvidosos -390   -390
TOTAL      12.737

5.2 Composição da Carteira de Crédito por Nível de Risco.

 Classificação  Nível % Risco A Vencer Vencidas  TOTAL
Operação Nível AA  0 0  0 0
Operação Nível A 0,5  8.202  0 8.202
Operação Nível B 1  2.181  0 2.181
Operação Nível C 3 1.555 21 1.576

Operação Nível D

10  662  0 662
Operação Nível E 30  156  0 156
Operação Nível F 50  74  0  74
Operação Nível G   70  0  0  0
Operação Nível H   100  83  41  124

Todas as Operações acima, inclusive separadamente por nível, poderão ser identificadas no relatório de Distribuição de Operações por Nível no Módulo de Empréstimos.

 

NOTA 06 DEPÓSITOS

Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos financeiros contratados.

Descrição 31/12/2021 31/12/2020
  até 360 acima 360 total até 360 acima 360 total
Depósitos à vista 1.898   1.898 1.473   1.473
Depósitos à prazo 6.189 479 6.668 7.321 400 7.721
TOTAL     8.566     9.194

 


NOTA 07 SOCIAIS E ESTATUTÁRIAS

Descrição 31/12/2021 31/12/2020
Prov. de juros ao Capital 141 87
FATES 9 93
Quotas de Capital à pagar 76 44
TOTAL 308 224

 

Provisão de juros ao capital calculados a taxa de juros variação Selic a incorporar ao capital dos associados no início do exercício seguinte. Deste valor está deduzido o IRRF a razão tabela progressiva e recolhido à Receita Federal.
O Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social destina-se a prestar assistência e educação a seus associados, diretores e funcionários. A CRESERV destina anualmente 5% de suas sobras apuradas a este fundo, conforme Art. 67 de seu estatuto. EM 31/12/2021 o saldo deste fundo é de R$ 91 (Noventa e Um Mil Reais).


NOTA 09 DEMONSTRATIVOSOBRAS/ PERDAS ACUMULADAS

Quanto à destinação das sobras ou perdas, a Administração irá propor a Assembleia Geral em ser efetuada pelo acumulado do exercício.

As Sobras ou Perdas estão assim compostas:
Sobras do 1º Semestre/2021                     R$ 330
Sobras do 2º Semestre/2021                     R$ 201
Total de Sobras do Exercício de 2021          R$ 531

 

NOTA 10 DISTRIBUIÇÃO PROPOSTA

FATES 5%                                                             R$ 27
Fundo de Reserva 20%                                           R$ 106
Fundo de Reserva para Expansão 8%                         R$ 42
Reserva Especial Estabilidade Financeira 25%               R$ 133
Sobras Brutas à Disposição da AGO                            R$ 223
As sobras do exercício de 2021 estão à disposição da Assembleia, líquidas das destinações conforme prevê o estatuto Social e a Lei 5.764/71.

NOTA 11 PATRIMÔNIO LÍQUIDO

O Patrimônio Líquido sem a Distribuição das Sobras fica assim constituído:

Capital Social Integralizado R$ 3.287
Reserva Legal                  R$ 1.146
Fundo de Investimento    R$ 424
Fundo Especial de Estabilidade Financeira R$ 908
Sobras à Disposição da AGO R$ 223
Total Patrimônio Líquido R$ 5.988


NOTA 12 CAPITAL SOCIAL


O Capital Social está representado pela participação dos 1.358 associados em 31.12.2021(1.370 em 31.12.2020) atingindo o montante de R$ 3.287 (R$ 3.235 em 31.12.2020).


NOTA 13 RESERVA LEGAL

Destina-se a reparar eventuais perdas e atender ao desenvolvimento das atividades da Cooperativa. É constituída de 20% das sobras apuradas ao final de cada exercício, conforme determina o Art. 67 do Estatuto Social em vigor. Em 31/12/2021 o saldo desta reserva é de R$ 1.146 mil.

 

NOTA 14 FUNDO DE INVESTIMENTO

Destina-se a amparar planos de investimentos nas diversas áreas visando o desenvolvimento da Cooperativa. É constituída de 8% das sobras apuradas ao final de cada exercício, conforme determina o Art.67, do estatuto Social em vigor. Em 31/12/2021 o saldo deste fundo é de R$ 424.

 

NOTA 15 FUNDO ESPECIAL DE ESTABILIDADE FINANCEIRA


A Reserva Especial de Estabilidade Financeira, constituída para a Cooperativa ampliar sua capacidade de enfrentar eventuais períodos de inadimplência, volumes anormais de retiradas ou oportunidade de crescimento patrimonial. Tendo como objetivo proporcionar fortalecimento financeiro da instituição. É constituída de 25% das sobras apuradas ao final
de cada exercício, conforme determina o Art.67, do estatuto Social em vigor. Em 31/12/2021 o saldo desta reserva é de R$ 908 mil.


NOTA16 PARTES RELACIONADAS

As operações com partes relacionadas estão descritas de acordo com a Resolução 4.818 de 29 de maio de 2020, refletindo os produtos utilizados na CRESERV por seus administradores (diretores e conselheiros de administração), assim como a remuneração recebida. As operações, tanta ativa como passiva, foram contratadas com as mesmas condições ofertada aos demais cooperados.

  Depósitos à prazo Operações de crédito Quota Capital Juros ao Capital à pagar Remuneração
Conselho de Administração R$ 110.105.26 R$ 164.303,85 R$ 55.138,72 R$ 2.364.02 R$ 47.087,10
Conselho Fiscal R$ 13.349,42 R$ 105.302,44 R$ 28.630,90 R$ 1.219,26 R$ 9.600,00

 

 NOTA 17 GERENCIAMENTO DE RISCO

17.1 Introdução

A gestão integrada de riscos e de capital abrange os riscos de crédito, mercado, liquidez, operacional, socioambiental e de gerenciamento de capital. A política institucional de gestão integrada de riscos, bem como as diretrizes de gerenciamento dos riscos e de capital é aprovada pelo Conselho de Administração. A estrutura de gerenciamento de riscos e de capital é compatível com a natureza das operações e à complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição aos riscos.

17.2 Tipos de Riscos/Política de Gestão Integrada de riscos

A - Risco de Capital

A CRESERV está dispensada da gestão de gerenciamento de capital por estar enquadrada no segmento 5 (S5), no entanto, para minimizar a possibilidade de insuficiência de capital face aos riscos em que a cooperativa está exposta, é realizado o acompanhamento por meio de indicadores de monitoramentos. Os indicadores de monitoramentos acompanhados pela cooperativa são:
 Patrimônio de Referência Simplificado (PRS5);
 Ativos ponderados pelo risco na forma simplificada (RWAS5);
 Patrimônio de referência mínimo para o (RWA);
 Margem patrimônio de referência mínimo requerido;
 Índice de Basiléia, e;
 Índice Imobilizado.

B - Risco de Crédito

O risco de crédito é representado pela possibilidade de ocorrer perdas associadas ao não cumprimento, pelo tomador ou contraparte, de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados. O processo de concessão de crédito apoia-se na política de crédito da CRESERV, primando pela segurança, qualidade e liquidez na aplicação dos ativos de crédito. Todas as propostas de negócio são analisadas seguindo e respeitando as regras, alçadas do comitê de aprovação definidos na Política de Crédito da CRESERV. Para atenuar esse risco, a Cooperativa adota como prática de acompanhamento permanente do saldo devedor de suas contrapartes e análise periódica dos índices de inadimplência. Na avaliação e classificação do risco total do associado são considerados aspectos ligados à capacidade dos mesmos de honrarem os seus compromissos.

C - Risco Operacional
É definido como possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. Esta definição inclui o risco legal associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados pela cooperativa, bem como às sanções em razão do descumprimento de dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pela cooperativa. Os trabalhos limitaram-se a análise dos riscos operacionais, sua existência e sua condição, conciliada ainda, com peças contábeis da cooperativa, assim como, os controles internos, que compreendem um conjunto de ações para cumprimento legal.
A cooperativa observa na composição dos riscos os seguintes fatores:
 Problemas Trabalhistas;
 Fraudes e Roubos Externos;
 Falhas nos Negócios;
 Fraudes Internas;
 Danos ao Patrimônio Físico;
 Falhas em Processos;
 Falhas de Sistemas;
 Interrupção das Atividades.

D - Risco de Liquidez e Mercado

Risco de Liquidez é a possibilidade da não existência de recursos financeiros suficientes para que a Cooperativa honre seus compromissos em razão dos descasamentos entre pagamentos e recebimentos, considerando os diferentes prazos de liquidação de seus direitos e obrigações. Para atenuar esse risco, a Cooperativa adota como prática de acompanhamento permanente o fluxo de caixa avaliando a adequação de prazos de recebimentos e pagamentos de operações. Risco de Mercado advém da possibilidade da Cooperativa estar sujeita a alterações nas taxas de juros que possam trazer impactos os seus ativos captados (aplicados) no mercado. As taxas de juros praticadas pela CRESERV são pré-fixadas, nas operações de concessão de crédito e pelo Certificado de Depósito Bancário -CDI nas operações de captação de recursos. Mantendo-se competitiva, através de estudos do mercado, com taxas atrativas.


E - Risco socioambiental

O gerenciamento do risco socioambiental consiste na identificação, classificação, avaliação e no tratamento dos riscos com possibilidade de ocorrência de perdas decorrentes de danos socioambientais. É a possibilidade de que um evento relacionado a aspectos dessa natureza ocorra e afete desfavoravelmente a realização dos objetivos da cooperativa. Realça-se que os riscos socioambientais possuem natureza macroeconômica ou microeconômica, no entanto, a cooperativa esta inserida em um ambiente competitivo e dependem de resultados positivos de suas atividades para
cumprir sua função social, desenvolvendo boas práticas de prestação de contas aos cooperados.

 

Leandro Martins
Presidente

Sildo Nei Levinski
Diretor Financeiro

Maria do Belém Silva Almeida Ferreira

  Rua Francisco Dellê, 73.
      Pinhão - PR / CEP 85170-000

  www.creservpinhao.com.br

  [email protected]

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