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NOTAS EXPLICATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

DO EXERCÍCIO DE 2012

 

 COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DE PINHÃO –CRESERV- PINHÃO

CNPJ - 04.831.810/0001-40

 

NOTA 01 – CONTEXTO OPERACIONAL

 

             A Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores Públicos de Pinhão – Creserv – Pinhão tem por objetivo básico atender aos servidores públicos municipais e estaduais, prestando diversos serviços que lhes seriam oferecidos pela rede bancária e demais instituições de crédito. A Creserv destaca-se também, pelos esforços empregados no intuito de propiciar aos seus associados os benefícios de uma instituição financeira mais amistosa e a custos módicos. Para isso, possibilita a abertura de crédito de maneira fácil e ágil, além de conceder aos seus cooperados o retorno das sobras auferidas ao final de cada exercício financeiro. E dessa forma contribui notoriamente ao desenvolvimento social dos mesmos.

 

           Tem como Filosofia “Através da Qualidade dos Serviços Prestados e da Democracia Administrativa facilitar o acesso ao Crédito, contribuindo para melhoria da qualidade de vida do associado e de sua família, tendo como princípios básicos à honestidade, credibilidade e segurança”.

 

NOTA 02 – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

 

 As Demonstrações Financeiras estão sendo apresentadas de acordo com a Legislação específica do Sistema Cooperativo (Lei 5764/71), Lei 6404/76, alterações introduzidas pela Lei 11638/07 e 11941/09, normas do C.M. N e C.V.M. e preceitos do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – (COSIF).

 

Para efeito de comparabilidade, as demonstrações financeiras encerradas em 31.12.2011 e em 31.12.2012 foram demonstradas em reais (R$), quando da integralização das primeiras quotas partes. Já o início das atividades da Cooperativa como entidade financeira 25/02/2002.

 

NOTA 03 - PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

 

3.1   Apuração do Resultado: As receitas e despesas são apropriadas mensalmente, pelo regime de competência.

3.2   Operações Ativas e Passivas: As operações Ativas e Passivas com encargos pré e pós-fixados são registradas pelo valor principal, com acréscimo dos respectivos encargos incorridos inclusive atualização monetária observada a periodicidade da capitalização contratual.

3.3   Provisões para Operações: Foram constituídas com base nos parâmetros da Resolução CMN nº 2682/1999 e 2697/2000, levando-se em consideração os riscos das operações com base em critérios constantes e verificáveis, amparadas por informações internas e externas, contemplando os aspectos determinados nas referidas resoluções.

3.4 Imobilizado: Demonstrado pelo custo de aquisição, sendo que as depreciações são calculadas pelo método linear com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado Conforme abaixo:

 

        * Instalações, móveis e equipamentos de uso.......................................10%  a . a

        * Sistema de transportes e equipamentos Proc. Dados........................ 20%  a . a

            

 

NOTA 04 – OPERAÇÕES DE CRÉDITO

As operações de crédito estão classificadas com base nos riscos apresentados, respaldados por informações internas e externas em relação aos devedores e suas garantias. Levando em conta, ainda, a renda e outras informações cadastrais do devedor, bem como, a utilização da consignação das operações de crédito à folha de pagamento dos devedores, conforme praticas preconizadas nas Resoluções 2682/1999 e 2697/2000 do CMN.

          4.1- Composição da carteira de Operações de Crédito:

       A carteira de Empréstimos esta assim composta:

v      Os empréstimos parcelados..................................................................................R$  3.680.213,58

v      Os financiamentos ...............................................................................................R$            207,60

v      O uso de limite cheque especial ..........................................................................R$       80.111,38

v      O uso de Adiantamento a Depositantes ..............................................................R$       22.604,03

v      Provisões para Devedores Duvidosos .................................................................R$      (71.637,11)

 

4.2 – Composição da Carteira de Crédito por Nível de Risco.

Classificações

Normal à Vencer

Vencidas

Total

Operações Nível A

3.281.506,77

0,00

3.281.506,77

Operações Nível B

157.723,57

6.959,57

157.723,57

Operações Nível C

68.863,85

6248,26

93.515,14

Operações Nível D

73.429,62

35.457,37

108.886,99

Operações Nível E

7.888,30

10.076,35

17.964,65

Operações Nível F

12.262,07

5.645,44

17.907,51

Operações Nível H

0,00

21.111,98

13.004,36

       Todas as Operações acima, inclusive separadamente por nível, poderão ser identificadas no relatório de Distribuição de Operações por Nível no Módulo de Empréstimos.

 

NOTA 05- OUTROS CRÉDITOS

 

A composição da rubrica cujo saldo é de R$ 1.970,00 (Hum mil e novecentos e setenta reais), refere-se a Rendas Futuras a Apropriar. 

 

NOTA 06 – F.A.T.E.S.

 

O Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social destina-se a prestar assistência e educação a seus associados, diretores e funcionários. A CRESERV destina anualmente 5% de suas sobras apuradas a este fundo, conforme Art. 64 de seu estatuto. Em 31/12/2012 o saldo deste fundo e de R$ 21.564,44 (Vinte e um mil quinhentos e sessenta e quatro reais e quarenta e quatro centavos).

 

 

 

 

 

 

 

 

NOTA 07 – DEMONSTRATIVO SOBRAS/ PERDAS ACUMULADAS

 

     Quanto à destinação das sobras ou perdas, ficou decidido em ser efetuada pelo acumulado do exercício.

 

     As Sobras ou Perdas estão assim compostas:

 

     Sobras Acumuladas do 1º Semestre/2012........................................   R$           95.388,21

 

     Sobras Acumuladas do 2º Semestre/2012........................................   R$           82.232,86

 

     Total Sobras Bruta Acumuladas  do Exercício de 2012 . .................   R$         177.621,07

 

-          Fates  5%.......................................................................................... R$             8.881,05

-           

-          Fundo de Reserva 20%................................................................. . R$           35.524,21

-           

-          Fundo de Reserva para Expansão 8%............................................R$          14.209,69

-            

     - Sobras Líquidas Acumuladas do exercício 2012 ..............................  R$        119.006,12

 

 

     As sobras Líquidas acumuladas do exercício de 2012 estão à disposição da Assembléia, já com as destinações, conforme prevê o estatuto Social e a Lei 5.764/71.

 

 

 

NOTA 08 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO

 

O Patrimônio Líquido sem a Distribuição das Sobras fica assim constituído

Capital Social Integralizado ............................................................. R$  1.468.195,24

Reserva Legal ....................................................................................R$     320.726,21

Reserva para Expansão.......................................................................R$      94.204,41 

Sobras Líquidas Acumuladas do exercício de 2012...........................R$    119.006,12

 

 

Totalizando o Patrimônio Líquido ................................................ R$ 2.002.131,98

 

 

 

 

NOTA 09 – RESERVA LEGAL

 

            Reserva destina-se a reparar eventuais perdas e atender ao desenvolvimento das atividades da Cooperativa. Esta é constituída de 20% (vinte por cento) das sobras apuradas ao final de cada exercício, conforme determina o Art. 64, do Estatuto Social em vigor. Em 31/12/2012 o saldo desta reserva é de R$ 320.726,21 (Trezentos e vinte mil e setecentos e vinte seis reais e vinte um centavos).

 

 

 

NOTA 10 – RESERVA PARA EXPANSÃO

 

Reserva destina-se a amparar planos de investimentos, nas diversas áreas visando o desenvolvimento da Cooperativa. Está constituída de 8% (oito por cento) das sobras apuradas ao final de cada exercício, conforme determina o Art.64, do estatuto Social em vigor. Em 31/12/2012 o saldo desta reserva é de R$ 94.204.41 (Noventa e quatro mil duzentos e quatro reais e quarenta e um centavos).

 

NOTA 11 - CAPITAL SOCIAL

 

O Capital Social está representado pela participação dos 1147 (Um mil cento e quarenta sete) associados em 31/12/2012, atingindo o montante de R$ 1.468.195,24 (Um milhão quatrocentos e sessenta e oito mil cento e noventa cinco reais e vinte quatro centavos).

 

 

NOTA 12 – GERENCIAMENTO DE RISCO

 

Introdução

 

A gestão dos riscos esta totalmente integrada nas atividades diárias da Creserv – Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores Públicos de Pinhão. Os riscos são gerenciados em todos os seus diversos níveis, de acordo com a natureza, tamanhos e complexidade das nossas atividades.

Este documento tem como objetivo apresentar as informações referentes ao processo de gerenciamento de riscos. As informações apresentadas neste relatório são destinadas aos associados e ao mercado, visando aumentar o nível de transparência de informações e ao mesmo tempo atender os requerimentos do Banco Central do Brasil.

 

Princípios da Gestão de Riscos

 

O principal objetivo da gestão de riscos é a proteção da solidez da CRESERV e a preservação do patrimônio dos cooperados. Controlar os riscos significa limitar os impactos de potenciais efeitos adversos no capital e nos resultados da cooperativa.

 

Tipos de Riscos/ Política de Gerenciamento de Riscos

 

A-    Risco de Capital

 

Risco de Capital: É a possibilidade de não haver a quantidade ideal de capital, para suportar o crescimento planejado dos negócios e seus diversos riscos, assumidos em suas operações.

De acordo com a Resolução 3.490, do Banco Central do Brasil:

“Art. 1º As instituições..., devem manter, permanentemente, valor de Patrimônio de Referência (PR)...compatível com os riscos de suas atividades.”

“Art. 2º O valor do PR deve ser superior ao valor do Patrimônio de Referência Exigido (PRE)...

 

A Creserv apura o seu Patrimônio de Referência Exigido (PRE), por tipo de risco (crédito, mercado e operacional) e o confronta com o Patrimônio de Referência (PR) atual, com o objetivo de verificar se o mesmo é adequado para fazer frente a parcela de capital requerida. Após análise, determina-se a necessidade de se tomada alguma medida de administração mais detalhada. É feita uma estimativa de evolução do PR versus a evolução do PRE com base na expectativa de crescimento das carteiras e outras operações existentes no orçamento. Considerando essa estimativa, a administração pode antever possíveis carências de capital e planejar ações que visem eliminar tal problema.

 

B - Risco de Crédito

 

Risco de Crédito: Possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pela contraparte de suas obrigações financeiras, associadas a desvalorização de contrato de credito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, a redução de ganhos ou remunerações, as vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação.

O risco de crédito é representado pela possibilidade de ocorrer perdas associadas ao não cumprimento, pelo tomador ou contraparte, de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados.

O processo de concessão de crédito apoia-se na política de crédito da CRESERV, primando pela segurança, qualidade e liquidez na aplicação dos ativos de crédito. Todas as propostas de negócio são analisadas seguindo e respeitando as regras, alçadas e comitês de aprovação definidos na Política de Crédito da CREESRV. Na avaliação e classificação do risco total do associado são considerados aspectos ligados à capacidade dos mesmos de honrarem os seus compromissos.

O acompanhamento e monitoramento diário de informações disponibilizadas pelos nossos sistemas, como saldos de conta corrente, utilização do limite de cheque especial e outras, é feito de forma preventiva, permitindo uma análise comportamental que nos possibilita a prevenção de riscos futuros.

Ao menor sinal de deterioração da qualidade de um crédito as ações de monitoramentos são intensificadas. Os casos que requeiram uma atenção mais específica são acompanhados, seguindo as regras constantes em nossa Política de Crédito.

Para proteger a instituição contra perdas decorrentes de operações de crédito, a Creserv determina um nível de provisões adequado ao risco incorrido em cada operação e seu respectivo atraso, observando os dispostos legais.

As operações de crédito realizadas pela CRESERV, em sua maioria, são empréstimos consignados e têm seus recebimentos descontados diretamente em folha de pagamento.

Todo o processo do risco de crédito é acompanhado pelo Diretor Presidente e demais dirigente da CRESERV, através de reuniões mensais, e quando necessário, são informados diariamente.

 

C-Risco Operacional

 

E definido como possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos.

O risco operacional da CRESERV tem seu controle e acompanhamento feito por um colaborador designado como agente de controles internos. Periodicamente promovem reuniões com os demais colaboradores onde são abordados temas relativos ao gerenciamento das perdas operacionais e a efetividade de ações tomadas que mitiguem os riscos existentes e novos que possam se materializar. Estas reuniões servem para disseminar a cultura e conceitos de gerenciamento de riscos operacionais na CRESERV.

O agente de controles internos acompanha o risco operacional, com base nas questões de sua Lista de Verificação de Conformidade (LVC), baseadas na metodologia Controll Self Assessment (CSA), processo por meio do qual são identificadas, através de questões, situações de risco que são por ele verificadas e acompanhadas. 

Perdas operacionais ocorridas são identificadas e tomadas ações de mitigação, pelo agente de controles internos. A CRESERV possui estrutura compatível com a natureza de suas operações e complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional a dimensão da exposição ao risco operacional.

 

 

D - Risco de Mercado e Liquidez

 

Risco de Mercado: E definido como a possibilidade de perda financeira por oscilação de preços e taxas de juros dos ativos financeiros da organização, uma vez que suas carteiras ativas e passivas podem apresentar descasamentos de prazos, moedas e indexadores.

 

Risco de Liquidez: E o descasamento no fluxo de caixa da organização, decorrente da dificuldade de se desfazer rapidamente de um ativo ou de se obter recursos, impossibilitando a liquidação de posições financeiras.

Sendo o diretor operacional, responsável por prover os recursos necessários para a gestão de riscos do mercado, de conformidade com a estrutura aprovada pelo Conselho de Administração.

O principal instrumento de mitigação dos riscos de mercado e liquidez é o fluxo de caixa, que é acompanhado diariamente. A CRESERV mantém volume suficiente aplicado em outra instituição financeira, como reserva para atender resgates não programados, que podem ser resgatados a qualquer momento. Através do fluxo de caixa é acompanhada a liquidez diária e projetada, também as reservas de proteção das aplicações e seus respectivos resgates.

As taxas de juros praticadas pela CRESERV são todas pré-fixadas, tanto nas operações de concessão de crédito quanto nas operações de captação de recursos. 

Através de acompanhamento da carteira de crédito, o spread médio da carteira é apurado e acompanhado mensalmente, sendo a análise realizada por seu Diretor Presidente e demais dirigente da Cooperativa. Em caso de diminuição tomam as medidas cabíveis de correção de rumo.

  Rua Francisco Dellê, 73.
      Pinhão - PR / CEP 85170-000

  www.creservpinhao.com.br

  [email protected]

  (42) 3677-1666

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